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Crônicas do João – XI – Ainda falta um ano…
Publicado: 7 de outubro de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Acontece em Dona Inês, António Justino, Dona Inês, Dr. Ramon, Dra. Ana Lucia, João Massapina, Luiz José, Municipalidade, PMDB, Politica, Politica do Brejo, PSB, PSD, PSDB, PT, Saude, Sergio Almeida, Uliana Lucio, Uncategorized, Vereadora Leda, VereadoresAgentes Comunitários de Saúde podem ser demitidos a qualquer momento
Publicado: 6 de setembro de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Saude, Sociedade do estado da Paraíba, Uncategorized
Agentes Comunitário Saúde tem lei aprovada na Câmara de Araruna efetivando-os, porém podem ser demitidos a qualquer momento.
- O salário base da categoria é: R$ 545,00;
- O reajuste da remuneração fica condicionado à verificação do impacto financeiro e ao repasse da verba federal do SUS, bem como ao orçamento da Secretaria Municipal de Saúde de Araruna para manutenção do programa.
- A rescisão dos Agentes pode acontecer de forma unilateral da prefeitura, nos seguintes casos:
- Geração de conflito ou rejeição junto à comunidade;
- Baixa produtividade dos agentes;
- Redução de quadro por excesso de despesas
- Não residir no bairro o qual é agente;
- Acumulação de cargos;
- Acumulação de cargos
- Entre outros
- Aos profissionais ainda tem estagio probatório.
CRÔNICAS DO JOÃO – VIII – Por outro lado… Uma pequena reflexão
Publicado: 19 de agosto de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Acontece em Dona Inês, António Justino, Dona Inês, João Massapina, Municipalidade, Paraíba, PMDB, PSB, PSD, PSDB, PT, Saude, Sociedade do estado da Paraíba, Uncategorized, Vereadores- Odorico de Paraguaçu ou o modelo de um edil, parecido na forma e no conteudo, com alguns outros…
Caras amigas e amigos,
O ritmo de tomada de decisões que nos impuseram, bem como a imperiosa necessidade de cumprir as promessas a que o Prefeito Antonio Justino se comprometeu a quando da sua candidatura em 2008, e na sua larga maioria até hoje não cumpridos, têm vindo a impor-lhe uma agenda exigente e apressada de ultima hora.
Alega o Prefeito com pompa e circunstancia que esta a lançar obra, e realmente esta sim a lançar obra, mas obra atrasada no tempo, e na realidade das necessidades locais.
Sabemos bem que o ponto de partida foi extremamente débil, e que a instabilidade no sistema politico local foram autênticos travões para um percurso já de si cheio de sacrifícios, tanto na intensidade como no tempo de realizar obra. Esta é a nossa realidade, e a não realização dos compromissos deveria estar aliada a não ocultar ou maquilhar a realidade, de forma a que todos compreendam as razões e os objetivos deste grande esforço pessoal, de tentar de uma penada fazer tudo o que dois anos e meio de mandato efetivo por; varias razões objetivas não tornaram possível cumprir.
Há, evidentemente, um enorme trabalho pela nossa frente de visionamento de propaganda, lançando antecipadamente a recandidatura do atual Prefeito, mas também julgo que restam poucas dúvidas quanto à nova forma de fazer política e de Antonio Justino, como Prefeito em funções, se relacionar com o universo civil da nossa sociedade, querendo transmitir o que fez e por que o faz, e sobre tudo tentando incutir na mente dos cidadãos aquilo que não foi feito, mas que interessa tentar fazer acreditar nos mais incautos que foi realizado.
Achamos que é de elementar justiça prestar contas ao cidadão de Dona Inês, quando, afinal, esta a trabalhar e a gerir o dinheiro dos cidadãos. E obviamente que queremos que a Sociedade mude de vida para encontrar um rumo de prosperidade que permita, a nós e; aos filhos e netos das atuais gerações, olhar para o futuro com outra confiança e optimismo.
Não se comprometer com resultados rápidos nem com sacrifícios suaves deveria ter sido uma das palavras de ordem na ultima campanha, mas a falta de uma campanha realista, com o único objetivo de tentar ganhar as eleições a todo o custo, acabou por conduzir a decepção de muitos, que escutaram e assumiram como certezas as promessas e agora olham para uma realidade totalmente diferente.
O virtual nunca tornado real !!!
Neste grande desafio de prometer e cumprir há valores que não devemos nunca deixar para trás: dar e contar com o apoio das nossas famílias e dos que nos são próximos, nunca perder de vista a ética e o valor do compromisso para com a Sociedade e, finalmente, ter a clara noção de que quando se assumem compromissos temos que ser realistas e empenhados no tratamento por igual da generalidade da nossa Sociedade, com a máxima transparência, o que na verdade não acontece, por muito que o Prefeito faça propaganda da sua transparência de gestão.
Quando o Prefeito vem falar em otimização na área da saúde de Dona Inês, se esquece de que a não muitos dias dava como numero de pessoas transportadas em busca de tratamentos no exterior, nada mais que 9.700 cidadãos, o que numa população de 10.787, dados oficiais do IBGE, é um numero verdadeiramente incrível, que só pode ser explicado por manifesta falta de capacidade dos serviços locais de saúde.
Dito de outra forma, ou tivemos uma epidemia em Dona Inês, ou o Hospital e os restantes serviços não prestaram os serviços mínimos que se lhes exigia.
Não pode agora o Prefeito querer vir branquear o passado, pois o passado é seu, e nele estiveram empenhados Bruno, Mano, Fernando Lucio, Joseilson Araujo, Gilson, e não só, e agora finalmente, parece que atribuiu a tal necessária autonomia de gestão a sua esposa, para poder tentar modelar o que antes combateu com unhas e dentes.
Venha qualquer um dos citados desmentir que não teve na sua gestão a autonomia necessária e suficiente para poder mudar o destino do hospital… se a tiveram, e na sua maioria, sempre afirmaram publicamente, alto e bom som, que a não tinham, então só se pode explicar os resultados verificados numa base de manifesta incompetência dos visados o que pessoalmente não acredito.
Que se faça um levantamento do que realmente aconteceu para que durante dois anos e meio um hospital não tivesse apresentado os resultados que se lhe exigiam, e com isso tivesse sobrecarregado outras unidades hospitalares da região e, sobretudo; as despesas em transportes. Manutenção das viaturas, gastos extra com combustíveis e pagamento a pessoal alocado extraordinariamente.
De referir que dados divulgados a poucos dias, dão conta de que a Prefeitura de Dona Inês recebeu perto de um milhão de reais de Janeiro até aos primeiros dias de Agosto de 2011. Um milhão de reais é realmente muito dinheiro, que tem que merecer perante a população uma muito boa justificativa na sua utilização.
Por outro lado:
Quando se fala com agricultores que se cadastraram para o corte de terra, encontramos uma larga maioria que embora cadastrados, nunca viu a cor ou o rodado da maquina nos seus terrenos, mas ao mesmo tempo o Prefeito fala em 1.200 agricultores beneficiados, e esse numero não será demasiado exagerado, face a realidade local, ou seja; onde é que Dona Inês tem 1.200 agricultores. Das duas uma; ou os números estão manifestamente errados a partida, ou temos agricultores largamente beneficiados com 4 e 5 cortes de terra consecutivos…
Por outro lado:
Quando se fala em viaturas adquiridas o mesmo Prefeito se esquece de referir que as adquiriu, mas que também vendeu ao mesmo tempo viaturas, pelo menos com conhecimento publico; 2 fiat uno de 2008, um Honda fit de 2008, um Honda fit de 2007, uma pickape ranger de 2001, um trator walmet, um Patrol de 1982, uma caçamba de 2001, um Astra de 2007, e ainda recentemente uma maquina foi vendida a peças, sem que se tenha registado a sua reposição, estando a Prefeitura a pagar desnecessariamente o aluguer de uma maquina para prestar serviços a comunidade, quando na verdade deveria era ter substituído diretamente a maquina. Vai a Prefeitura de Dona Inês ficar a pagar eternamente um aluguer que com o passar do tempo se vai reportar globalmente a aquisição de uma ou duas maquinas. A opção aluguer em detrimento da aquisição por pagamento faseado só demonstra uma manifesta falta de rigor na gestão da coisa publica.
Ou será que existe algo mais por detrás desse misterioso aluguer…
Por outro lado…
Quando se fala em abastecimento de combustíveis por via de uma licitação manhosa, ninguém duvida que na realidade assim aconteceu, uma vez que criar o limite de 12 km para os concorrentes, limitou desde logo o concurso a um único concorrente, que por acaso até tem ligações diretas com a Prefeitura, uma vez que o posto licitado é precisamente (dizem… pois também tem quem diga que se trata de mera figura de estilo, vulgo laranja) a irmã do Vice-Prefeito, João Idalino. O outro posto mais próximo dista 22 km de Dona Inês e fica situado em Tacima, e os outros postos mais próximos ficam a cerca de 30 km em Belém, todos eles apresentam, por regra, preços abaixo dos praticados pelo posto vencedor, embora se saiba que tudo é negociável…
Podem ainda vir alegar que a proximidade compensa o preço, mas na realidade ninguém sabe se algum desses outros postos estaria disponível para concorrer e efetivar inclusivamente o transporte e acondicionamento em condições dos combustíveis em Dona Inês a preços competitivos. A partida o concurso ficou desde logo condicionado a um único concorrente, e que concorrente… se isto não se pode considerar nepotismo econômico, então o que será que existe de mais obvio para se poder designar como nepotismo econômico.
Falando de contabilidade transparente, seria de todo importante que o Prefeito ao apresentar contas o faça referindo com total esclarecimento, tudo quanto recebeu, e não somente as despesas. Não deve esquecer-se de nomear as verbas atribuídas especificamente para a saúde e educação, e sobretudo o FPM e outras receitas. Escutei com atenção mais que imensa, as lamurias publicas sobre a falta de verbas na área da saúde, sobretudo a quando da ultima campanha eleitoral para Governador, Senadores e Deputados, quando na verdade tem recebido pontualmente as verbas para os diversos setores, e se elas não chegam é porque então estão a ser mal aplicadas, mas agora esta a vista que afinal até chegam para investimentos extraordinários. Será que essas verbas andavam a ser desviadas para outros setores de gestão da Prefeitura…
Por outro lado:
Pois quando se fala de esclarecimentos, era importante saber a verdade sobre os estranhos recebimentos de avenças por parte da mãe de Marcos Martins de Mari, da esposa do vice-Prefeito de Mari, e quem de Dona Inês andou a receber em Mari, e porque estranha razão isso aconteceu. Os estranhos laços que ligam Antonio Justino, Marcos Martins e Jobson, entre outros, deixam no ar um grande odor a promiscuidade comum…
Por outro lado:
A lista já vai longa para tão curto espaço, mas muito mais fica por abordar, nomeadamente as tais prometidas 200 casas populares, que afinal viraram na ultima semana simplesmente 13 exemplares, e para funcionários, e que vão ser pagos em larga medida pelos locatários, ao longo de anos. Obviamente que ninguém imaginaria a dadiva a 100% por parte da Prefeitura, mas também ninguém poderia imaginar que um candidato na caça ao voto fosse prometer mundos e fundos que obviamente jamais vai poder cumprir na formula como foi prometer aos inocentes cidadãos eleitores.
E já agora; onde estão as tais fabricas que iriam possibilitar os postos de trabalho, é que até hoje nenhuma firma se fixou em Dona Inês, e veremos no curto espaço de tempo, qual vai ser a decisão, por solicitação de alvará para criação de postos de trabalho, e criação de riqueza a nível local, desde que o mesmo não seja solicitado por alguém oriundo da sua área politica, e considerado em contra mão com o poder.
No fundo o que o cidadão sente é uma enorme traição nas promessas em que acreditou, e passados dois anos e meio não vê cumpridas na sua larga maioria.
Por outro lado:
Resumidamente… Simplesmente… Políticos !!!
“João Massapina”
Paraíba vai receber R$ 19 mi para saúde
Publicado: 27 de julho de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Governo da Paraíba, Municipalidade, Saude, Sociedade do estado da Paraíba, UncategorizedDentro do programa Brasil sem Miséria, o Ministério da Saúde coordenará o desenvolvimento de ações estratégicas nos nove estados da região, onde serão priorizadas as construções de 638 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A Paraíba será contemplada com R$ 19,26 milhões para a construção de 88 unidades.
Além da oferta de quase dois milhões de consultas oftalmológicas e mais de 800 mil óculos para estudantes, a instalação de 45 centros de especialidades e 91 unidades móveis odontológicas, o fornecimento de 476 mil próteses dentárias e a construção de 50 mil cisternas, poços e sistemas de abastecimento de água e saneamento na região.
Com recursos de R$ 700 milhões, as ações de saúde começam a ser executadas pelos estados e municípios do Nordeste a partir do mês de julho e serão desenvolvidas até 2014. As medidas foram anunciadas ontem, em Arapiraca (AL), pela presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, além de representantes dos quatro ministérios diretamente envolvidos no programa Brasil sem Miséria: Desenvolvimento Social, Integração, Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente.
Unidades Básicas de Saúde – Até o final deste ano e dentro do programa Brasil sem Miséria, o Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios da região Nordeste, construirá – com recursos da ordem de R$ 140 milhões – 638 Unidades Básicas de Saúde em 448 cidades avaliadas como locais de extrema pobreza. Em todo o país, esta quantidade de UBSs inseridas no Brasil sem Miséria chegará a 1.219 unidades.
No Sistema Único de Saúde (SUS) serão construídas 3.272 UBSs em todo o país até 2014, com previsão de investimento do Ministério da Saúde de R$ 910 milhões.
MAS SERÁ MESMO VERDADE QUE TEMOS MAIS “PROMISCUIDADES” FAMILIARES NA PREFEITURA DE DONA INÊS…
Publicado: 21 de julho de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Acontece em Dona Inês, Dona Inês, Municipalidade, Saude, Sociedade do estado da Paraíba, Uncategorized, VereadoresConceição é o município com o maior índice de suicídios da Paraíba
Publicado: 16 de julho de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Quem parte saudades deixa, Saude, Sociedade do estado da Paraíba, UncategorizedDo total dos suicídios registrados na Paraíba, 3,7% ocorreram no Vale, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br). Foram 16 suicídios registrados na região durante os três anos avaliados pelo estudo, seis dos quais somente em Conceição, que respondeu por 37,5% dos casos regionais e, proporcionalmente, ficou em 1º lugar na relação dos municípios paraibanos com o maior número de ocorrências e na posição 285 em nível nacional.
Se Conceição sozinha respondeu por mais de 37% das mortes por suicídio no Vale, o percentual chega a 50% quando os seis casos registrados no município são somados às duas mortes ocorridas em cidades de sua cercania: uma pessoa se matou em Ibiara e outra em Santa Inês entre 2006 e 2008.
A cultura do suicídio em Conceição e no Vale parece ser algo evidente, mas o problema ainda não despertou a atenção das autoridades locais e estaduais, que deveriam promover um estudo aprofundado para avaliar a questão e descobrir por que tantas pessoas têm desistido de viver neste recanto da Paraíba.
Somente em onze dias, entre o final de junho e o começo deste mês, Conceição registrou dois suicídios, e um terceiro caso ocorreu em Santa Inês, que se limita com o município conceiçoense, totalizando três ocorrências em apenas duas semanas.
O mais recente caso foi nesse domingo, 10: o aposentado por invalidez Paulo Lino da Silva, de 35 anos, tirou a própria vida por enforcamento. Ele residia com a família no sítio Pau Branco, município de Santa Inês, e enforcou-se nas proximidades de casa. Três dias antes, na tarde de 7 de julho, o aposentado Rosalvo Lopes de Sousa, de 72 anos, também se matou, utilizando-se do mesmo meio.
O outro caso foi no dia 26 de junho: Cícero Márcio Sousa Lacerda, de apenas 12 anos, também deu fim à própria vida. O menino residia com a família no sitio Arara, município conceiçoense.
E o drama é regional: somente nos últimos dez meses, o Vale registrou doze ocorrências de suicídio, metade delas de maio para cá: foram quase duas vezes mais suicídios do que assassinatos do final de 2010 até hoje na região. Além dos três casos já relatados, foram registrados mais três suicídios nos últimos dois meses e meio: no dia 4 de maio, a dona de casa Edjane Dantas Matias, de 30 anos, enforcou-se dentro da própria residência: ela morava na Vila São Francisco, em Aguiar, e deixou marido e dois filhos menores; no dia 16 de maio, o comerciante pedrabranquense João Batista Gomes da Silva, de 60 anos, também se matou por enforcamento: o fato ocorreu na casa de um parente, vizinha à padaria da vítima, localizada no centro de Pedra Branca.
Suicídio também em Itaporanga: no dia 8 de junho passado, o ajudante de serviços gerais Agrimal Gomes Medeiros matou-se no banheiro da casa de uma irmã, localizada no loteamento Balduino de Carvalho, deixando esposa, com quem vivia em conflito, e cinco filhos.
Diante do fato de que, somente em dez meses, doze pessoas deram fim à própria vida na região e também avaliando seus arquivos, a Folha conclui que o número de suicídios entre 2006 e 2008 foi bem maior do que o relatado pela pesquisa oficial, ou seja, morreram bem mais do que 16 pessoas vítimas de si próprias nesse período no Vale, que se tornou uma das microrregiões do país com o maior índice de suicídio, que registra maior incidência na zona rural e cuja principal causa é a depressão, conforme relatos da polícia regional com base em depoimento de familiares das vítimas.
Gráfico (Folha do Vale): percentual das ocorrências de suicídios no Vale entre 2006 e 2008, segundo dados oficiais.
Sousa Neto e Isaías Teixeira
Restaurantes terão que oferecer álcool em gel
Publicado: 16 de julho de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Saude, Sociedade do estado da Paraíba, Turismo, UncategorizedOs hotéis, restaurantes, bares e similares da Paraíba terão que colocar dispensadores de álcool em gel na entrada dos estabelecimentos para limpeza das mãos dos clientes. A lei n.º 9.421 foi publicada na última quarta-feira, no Diário Oficial do Estado (DOE). O prazo para adequação é de 90 dias contados a partir da data de publicação da lei. O descumprimento acarretará em uma multa no valor de R$ 3.194.000,00 ou seja, 100 mil Unidade Fiscal de Referência (UFIRs) que está valendo R$ 31,94 no Estado.
Conforme a nova lei estadual, os proprietários de pontos comerciais do Estado devem disponibilizar para a clientela o material de assepsia complementar que deve ser utilizado após a lavagem das mãos com sabonetes. O álcool em gel ajuda a retirar as bactérias que resistiram à limpeza com sabão e água. Além do pagamento de multa, o descumprimento acarretará em advertência escrita e em caso de reincidência, o local será interditado.
Para o proprietário de um restaurante na capital, João Nito a nova lei trará benefícios tanto para a população como para os funcionários que utilizam os bares e restaurantes para alimentação. O seu estabelecimento já dispõe do material higiênico. “O álcool em gel ajuda a deixar o ambiente limpo e oferece mais segurança aos clientes”, afirmou, acrescentando que colocou o dispensador assim que surgiram casos de ‘gripe suína’, ou H1N1.
O uso do álcool em gel pode ser apenas uma opção de higienização das mãos, mas a recepcionista Jaqueline Guariento, de 19 anos, pensa diferente. Para ela, o ato de lavar as mãos e em seguida utilizar o material antibacteriano deve ser constante. “No meu trabalho faço isso porque temos o contato direto com medicamentos e nesse local, existe uma obrigação de manter sempre a limpeza”, disse.
Já o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – seccional Paraíba (Abrasel-PB), Marcos Muccini, informou que a entidade prima pelo cumprimento das leis e por esse motivo vai tomar conhecimento da nova norma e posteriormente repassar para os associados para que se adequem à determinação estadual. Ele lamentou que “infelizmente, em todo o nosso país, o setor sempre é surpreendido por leis que nem sempre somos convidados a participar da sua discussão, criação”.
Noticias da Paraíba
370 casos na PB: SUS paga R$ 14 mi por internações de mortos
Publicado: 6 de julho de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Campina Grande, Corrupção, Criminalidade, João Pessoa, Municipalidade, Politica, Saude, Sociedade do estado da Paraíba, UncategorizedO governo federal pagou R$ 648.352 mil para custear procedimentos de alta complexidade e internações de 370 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos, em Campina Grande. As irregularidades foram constatadas pelo Tribunal de Contas da União no Hospital João XXIII, depois de uma auditoria realizada no período de 1º de junho de 2007 e 30 de abril de 2010.
No relatório foram identificados 434 procedimentos com as datas alteradas em prontuários. O TCU suspeita que as irregularidades também ocorram em João Pessoa e recomendará a apuração dos procedimentos hospitalares na Secretaria Municipal de Saúde. A primeira fase de investigações do TCU selecionou Campina Grande, entre 15 cidades brasileiras, por apresentarem maiores valores de gastos nas AIHs e Apacs.
O TCU cruzou dados sobre Campina Grande contidos no Sistema de Informações do Ministério da Saúde (MS) com o Sisobi mantido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, em todo o país. O Sistema de Informações Hospitalares (SIH) apresenta dois níveis de internações: a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e a Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade (Apac).
Os dois tipos foram cruzados com o Sisobi. No Apac, foram detectados 34 óbitos em 43 autorizações e os valores recebidos chegaram a R$ 57.975,87. Na AIH os números foram maiores: 336 pacientes mortos e 391 autorizações e recursos liberados da ordem de R$ 590.377,36. O relatório não diferencia os pacientes, os quais podem se repetir em ambas as listagens.
Conforme o documento do relator José Jorge, do TCU, foi encontrado 11.549 casos de autorizações irregulares no País, 4,1% dos casos foram na Paraíba. Esses procedimentos foram pagos com recursos federais repassados do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Municipais e Estaduais de Saúde.
Neste período, o MS gastou um montante de R$ 14,4 milhões para o tratamento destes pacientes no Brasil. Os casos analisados foram detectados porque enfocavam pacientes que foram a óbito em algum momento (durante o período original de início e fim da AIH ou após o fim da AIH) e a data real da internação foi alterada para outra posterior à sua morte.
No documento o relator explica que para realizar a cobrança da AIH, alguns dos hospitais fiscalizados mantêm o número original da AIH autorizada pelo gestor, mas alteram as datas de internação e saída – o que não é detectado pelo sistema – e apresentam pela primeira vez ou reapresentam a AIH até ela ser aceita pelo sistema e consequentemente paga.
A auditoria feita pelo TCU mostra que pacientes mortos ou vivos tiveram datas de entrada e saída de hospitais adulteradas. Por causa dessa suspeita o TCU vai propor a apuração das Apac questionadas pelas respectivas Secretarias de Saúde em 31 municípios brasileiros, entre eles, João Pessoa.
Hospital João XXIII
Segundo a diretoria do Hospital João XXIII, a unidade hospitalar nunca possuiu pacientes fantasmas, no entanto, não deixou claro se o hospital recebeu verbas por pacientes que já morreram, entre 2008 e 2010.
A diretoria culpou a Secretaria de Saúde de Campina Grande pelas alterações de 434 procedimentos da unidade. “Quando apresentávamos a dívida proveniente de pacientes do SUS à Secretaria de Saúde, ela se recusava a recebê-la devido aos limites de orçamento, fazendo o valor ser acumulado por meses, dando baixa em até seis meses depois do óbito de alguns pacientes”, alegou um dos membros da diretoria do Hospital João XXIII, o consultor financeiro da unidade, Felipe Gadelha.
“Saliento que nunca tivemos pacientes fantasmas, pois todos atendidos pelo SUS constam nos registros do hospital, mesmo que as dívidas geradas pelo atendimento tenham sido cobradas depois por limitações da Secretaria de Saúde em reconhecer as dívidas de acordo com os limites financeiros estabelecidos”, destacou Felipe Gadelha.
De acordo com ele, o que mudará serão as estatísticas do Ministério da Saúde, pois se a dívida referente a determinado paciente do SUS for quitada apenas em dezembro, seu óbito estará contabilizado como se tivesse ocorrido em dezembro, mesmo que a morte tenha ocorrido seis meses antes.
Apesar disso, desde março, a secretária de saúde, Tatiana Medeiros, está reconhecendo todas as dívidas que chegam à entidade, mesmo que não possam ser pagas de imediato. Quando se excede o teto financeiro previsto para um determinado mês, a dívida é cobrada à Secretaria de Saúde Municipal no próximo mês. Caso ela não quite a dívida, esse valor vai acumulando e sendo pago assim que possível.
O Hospital João XXIII é da rede privada, funciona há 25 anos e atende cerca de 3.100 pacientes por mês em Campina Grande, entre pacientes particulares e do SUS. A unidade possui 235 leitos e é a única da Paraíba em emergência e cirurgia cardiológica, alcançando cerca de 100 mil habitantes da região e proximidades.
Jornal da Paraíba
Paraíba tem mais de 7,7 mil hipertensos
Publicado: 3 de julho de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Saude, Sociedade do estado da Paraíba, UncategorizedOs eventos cardiovasculares são a principal causa de morte do Brasil, sendo responsável por 34% dos óbitos totais, conforme dados do Ministério da Saúde (MS). O órgão aponta ainda que a hipertensão – doença crônica, de característica sobretudo hereditária – é a maior causadora dessas mortes, pois a longo prazo ela pode afetar órgãos como cérebo, coração e rins. Na Paraíba, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), há 7.725 hipertensos, de uma população de 3,7 milhões – segundo o IBGE. Só em 2010, o Estado contabilizou 975 mortes em decorrência da doença.
Para o médico Willie Oigman, cardiologista-chefe do departamento da Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), os números são preocupantes e são consequência da distribuição genética da população, aliada às condições extras da vida moderna. “Estresse, sedentarismo, ganho de peso, excesso de sal na comida, tudo isso contribui muito para que a pessoa tenha hipertensão”, frisou, justificando que não existe uma causa específica e sim uma série de fatores que desencadeiam a doença.
Willie explica ainda que o fato de carregar genes de pai ou mãe hipertensos torna a pessoa mais propensa a ter o mesmo diagnóstico dos parentes. “Mais de 50% dos hispertensos têm fatores hereditários”. Conforme os dados do Ministério da Saúde, 30% da população brasileira é hipertensa. Quando se leva em conta pessoas com mais de 65 anos, o número mais que dobra, chegando a 63,2%.
“O único meio de diagnosticar a doença é medir a pressão arterial. Então, a orientação é que todo cidadão, a partir dos 15 anos, na fase da adolescência, meça a pressão pelo menos uma vez ao ano. Ao chegar aos 30, o procedimento deve ser feito duas vezes ao ano, passando para três quando se chega aos 40 anos”, indica o médico. Ainda de acordo com os dados do MS, depois dos 55 anos, 90% das pessoas correm o risco de desenvolver a doença, mesmo que tenham tido pressão normal até então.
Conforme o especialista, a hipertensão caracteriza-se pelo aumento dos valores da pressão arterial – a pressão exercida pelo coração sobre as artérias. Existem números de corte estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde que consideram alta a pressão acima de 140 por 90 (14/9) milímetros de mercúrio (mmHg). O nível de 120/ 80 mmHg (12/8) é tido como normal. “Entre 120/80 e 14/90 a pessoa é considerada prehipertensa, diagnóstico que atinge 35% a 40% da população a partir dos 30 anos”, alerta o médico.
O cardiologista ressaltou ainda que quando há supeita de pressão alta, o diagnóstico deve ser feito por um profissional. “A medida da pressão é sujeita a uma variação muita alta. Se não for feita por uma pessoa experiente o diagnóstico pode ser errado e o paciente tomar remédio desnecessariamente”, aponta, se referindo aos aparelhinhos eletrônicos que muita gente utiliza em casa. “Medir a presão é uma questão de saúde e a forma de prevenir complicações a longo prazo, como infarto, derrame e doenças renais. Além disso, é necessário que o paciente diagnosticado adquira hábitos saudáveis”, enfatiza o médico.
Conforme Willie, a maioria dos hipertensos têm sobrepeso e perder os quilos extras é importante no controle da doença. Como é muito difícil emagrecer sem a prática de exercícios, segundo o médico, a indicação é que o hipertenso se exercite de três a quatro vezes por semana. “A gente come mais sal do que precisa. O paciente também precisa chegar ao limite mínimo de sal que ele consegue suportar, já que a subtância diminui o efeito do remédio”, orienta.
Noticias da Paraíba
Ministério da Saúde suspende recursos de 15 municípios da Paraíba
Publicado: 30 de maio de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Governo da Paraíba, Politica, Politica do Brejo, Ricardo Coutinho, Saude, Sociedade do estado da Paraíba, UncategorizedOs prejuízos, considerando que cada uma das equipes recebe R$ 6,4 mil por mês, chega a R$ 81 mil mensais. O problema, conforme o Ministério da Saúde, seria a constatação de duplicidade de profissionais que trabalhariam nas equipes.
Em Campina Grande duas equipes de Saúde da Família aparecem com problemas na Portaria n° 1.206, publicada ontem. No entanto, de acordo com a Secretaria de Saúde, uma delas, a que funciona no bairro do Jardim Continental, teria tido os recursos bloqueados desde o mês de abril.
A outra unidade, que fica na Vila Cabral de Santa Terezinha, teria entrado na lista por conta de um de seus profissionais.