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Êpa… hoje ainda é só 7 de Outubro de 2011
Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que às vezes fico pensando, se a burrice não será uma ciência.
                                                                                             ” António Aleixo”
Falta precisamente um ano, 365 dias contados, para ter lugar o ato eleitoral autárquico de 2012, e o martelo já bateu, fechando as hipóteses de surgimento de novidades nas filiações partidárias. Quem está no local certo ok, quem não está; pois que estivesse pois a porta já fechou.
A preços de hoje, se pode imaginar aquilo que vai acontecer em termos de disputa daqui a um ano. Mas imaginar é uma coisa, e realidade é outra bem diferente, embora existam desde já fatores que não podem ser alterados.
Do lado da atual liderança municipal temos como certa a recandidatura de Antonio Justino, e as duvidas são mantidas até ao fim, relativamente ao seu Vice, pois João Idalino ainda pode mandar Antonio as “malvas”, caso existam duvidas sobre a sua real utilização, e parece não estar disposto a continuar a fazer de pneu de estepe como alguns dizem pelas ruas que tem andado a fazer neste mandato.
Se isso vier a acontecer, abre uma porta grande para outros potencias candidatos ao desejado lugar, o que por um lado parece bom, mas por outro vai abrir fissuras na base de sustentação do atual Prefeito, atendendo a natural grande ambição pelo lugar. Cleanto não parece disposto a arriscar a sua imagem ao lado de Antonio Justino, pois sabne que até poderia voar mais alto numa candidatura própria, e fora ele as propostas são limitadas em termos de popularidade e capacidade para ocupar o cargo, já que a Vereadora Uliana jamais se sentaria ao lado de Antonio Justino numa candidatura única. 
Na lista de Vereadores o engarrafamento de potenciais candidatos é já grande, e vai acabar por sobrar muita galera, o que vai criar mais um tumulto interno, por não cumprimento de promessas de lugares. Quando digo sobrar, é porque vão faltar lugares para tanta promessa, e tem ainda a questão da potencial coligação que obriga a acolher nomeadamente Napoleão, Damasio, Assis, e por ai vai…
Programaticamente; até agora a única objetividade é de descarada propaganda, na tentativa de manter o poder a qualquer preço, pois nas ideias e projetos é um vazio total.
Do lado da oposição a estratégia delineada esta a seguir o seu curso normal, e Sergio Almeida esta de pedra e cal como candidato, faltando acertar quem o vai acompanhar como Vice, existindo muitas possibilidades, e algumas surpresas que podem mexer com o panorama local em termos políticos.
A “força da serenidade” impera do lado da oposição!!!
Para Vereadores já não existem praticamente nenhumas surpresas, e a equipa vai ser de peso, em termos de garantia eleitoral de arrecadação de votos aglutinadores da candidatura para a Prefeitura e para os candidatos individualmente. 
A ideia é a união, e por isso não existe a mais remota duvida de que todas as foças da oposição vão apostar no mesmo lado, sem criar ondas para disputa de lugares. Objetivo máximo é derrotar Antonio Justino em toda a linha, seja na Prefeitura com maioria absoluta logo numa primeira volta, seja nos Vereadores onde importa também ter uma maioria clara, remetendo o atual poder para uma oposição ridicularizada na dimensão.
Programaticamente as ideias existem, e os projetos também, e tudo centrado numa matriz de renovação da cidade e um olhar diferente para o futuro.
As outras opções, nomeadamente do PR de Elmo, vão ter que se remeter a acompanhar a marcha da oposição, e a tentar ajudar no objetivo, pois não vemos que o PR tenha capacidade para eleger sequer um Vereador. A sua arrancada parece neste momento uma opera bufa onde os cantores usaram toda a sua capacidade no primeiro ato, e agora andam a procura de voz para acabar o espetáculo. Dezembro vai ser determinante para definir o que vão fazer, mas não deve passar de uma mera candidatura a Vereação, e mesmo essa ainda tem a vantagem de a recolha de votos recair na candidatura da oposição a Prefeitura.
Somar… Somar… é ideia central, numa base de união, porque só esta faz a força. 
Dona Inês esta realmente carente de renovação tanto politica como social. A cidade parece ter parado no tempo, e só existem obras tipo remendo, pois as obras estruturantes que mudam uma realidade, essas estão eternamente adiadas. 
Construir escolas é bom, desde que exista um estudo realista da sua necessidade, pois caso contrário vão servir para galinheiros daqui a meia dúzia de anos por falta de alunos para as utilizar, e com isso os fundos foram jogados no lixo.
Área da saúde obviamente que merece todo o empenho, mas verificamos muito empenho encapuçado e poucos resultados práticos, com os doentes a continuarem a fazer o papel de turistas passeando por essa Paraíba afora.
Nascimentos que não acontecem na sua terra natal. Despesas de deslocação a cada simples espirro do doente que até assustam.
Área social tem tido apoio, mas que apoio… o apoio tipo caridadezinha deixando a solução real dos problemas para outras eras. Não se criam iniciativas tendentes a fixar empresas que tragam postos de trabalho, e dessa forma se combata a desertificação laboral, sendo mais fácil continuar a apoiar a imobilidade do que incentivar o trabalho. A campanha das cestas é mais fácil de realizar que idealizar um projeto de criação de saídas profissionais, que leve os agora necessitados a terem a sua independência e vida própria, diminuindo custos para Prefeitura. 
Quando critico a gestão atual, o faço na base de que para mim gestão significa inovação, mobilidade, atividade e não estar estático a espera de que os assuntos se vão resolvendo por obra e graça do espirito santo… Amém !
Um bom gestor, ou mesmo um simples gestor de médio calibre, deve antecipar-se aos problemas, e é visível que isso não acontece por aqui. A gestão é feita na base do racio de tapar os buracos dos acontecimentos quotidianos, quando deveria ser voltada para racionalizar e perspectivar o futuro, investindo nas áreas certas, pensando mais nas pessoas e menos nos objetivos eleitoraleiros.
Daqui a um ano estaremos por certo a analisar o que o poder conseguiu fazer no decorrer deste mandato, e aquilo que a oposição tem para oferecer a população de Dona Inês num futuro próximo. 
De algo podemos estar mais do que certos; é que em 2012, Dona Inês vai mudar, pois a população já não está mais disposta a currais eleitorais, nem promessas de leite e mel. Durante alguns anos, foi possível iludir o que era óbvio, pese os avisos que foram feitos dos mais diversos quadrantes.
Acabaram os tempos de ilusões.
Não podemos agarrar-nos mais uma vez a promessas de soluções fáceis que a realidade depressa irá desmentir.
Todos os dias e a quase a todos os momentos que escutamos intervenções do atual Prefeito, e quando os atuais apoiantes abrem a boca é, para bom entendedor, uma tentativa irracional de apagar a obra dos seus antecessores. Esse facto, sem mais, marca uma forte presença iniludível do anterior Prefeito, pois o ato em si de tentar apagar, riscar, rasgar, amesquinhar, destruir, vulgarizar e apequenar as obras emblemáticas deixadas pela gestão anterior vão fazer que elas possam voltar a ser comparadas com o que faz, ou pretende fazer, a atual gestão e desse modo renasçam das cinzas onde as querem enterrar. E um dia breve, brevemente, não havendo nada em troca para dar aos cidadãos de Dona Inês contra a destruição pura e simples, farão que o povo as relembre e constate que afinal aquele fazia e estes limitam-se a destruir e arrasar tudo sem contrapartidas validas.
Antonio Justino é um homem sem chama nem qualquer espécie de carisma, ousadia ou coragem para estar à frente de uma cidade com as dificuldades atuais de Dona Ines, nomeadamente em termos sócias, pois o desemprego ocupacional da população é por demais visível, com jovens a ter que partir por falta de oportunidades, e os habitantes de meia idade encostados a barra dos bares aproveitando uns copos de cachaça e uma fresquinha. Recentemente voltou ao velho argumento de que dissera o que só agora disse.
Um Prefeito a sério e arguto teria visto logo que a aposta na área laboral seria o verdadeiro motor de desenvolvimento local e o último recurso e que essa solução tinha sempre à mão de usar. Que era preciso lutar por outra solução que evitasse a tal ocupação de imobilismo. Mas o Prefeito ao dever de ousadia e argúcia na defesa da cidade preferiu a rendição: preferiu cair de joelhos a cair de pé.
Agora que tudo vai de mal a pior, começa a estar novamente acagaçado, e não tarda começará a sacudir responsabilidades pelo imobilismo reinante. Este Prefeito só tem astúcia para a manhosice publicitaria e alimenta-se da ignorância ao contrário da argúcia que nasce da inteligência.
Aqui, em casa, a uma pessoa com tal carácter nós chamamos um homem desconfiado. E de um desconfiado todo o mundo joga à defesa com um pé atrás.
“João Massapina” 

 

.A lei foi aprovado sem alteração, porem muitos pontos da lei irão prejudicar os Agentes Comunitários no futuro.

 


Agentes Comunitário Saúde tem lei aprovada na Câmara de Araruna efetivando-os, porém podem ser demitidos a qualquer momento.
Tudo que parece bom às vezes pode ficar ruim, é com esta frase que inicio esta matéria, ontem 02 de setembro a Câmara Municipal de Araruna, se reuniu mais uma vez em sessão ordinária, com quorum completo, isto é, todos os vereadores estavam presentes, com varias matérias em pauta e uma delas foi o projeto de lei 44/2011, que “Dispõe sobre a efetivação de Agentes comunitário de Saúde e dá outras Providencias”  e que foi aprovada por unanimidade no plenária do parlamento mirim de Araruna, agora vejamos o que é o projeto.
  • O salário base da categoria é: R$ 545,00;
  • O reajuste da remuneração fica condicionado à verificação do impacto financeiro e ao repasse da verba federal do SUS, bem como ao orçamento da Secretaria Municipal de Saúde de Araruna para manutenção do programa.
  • A rescisão dos Agentes pode acontecer de forma unilateral da prefeitura, nos seguintes casos:
    • Geração de conflito ou rejeição junto à comunidade;
    • Baixa produtividade dos agentes;
    • Redução de quadro por excesso de despesas
    • Não residir no bairro o qual é agente;
    • Acumulação de cargos;
    • Acumulação de cargos
    • Entre outros
  • Aos profissionais ainda tem estagio probatório.
Antes da sessão os vereadores conversaram com alguns a Agentes comunitários de Saúde que estavam presentes a sessão e o teor do dialogo era especificamente mudanças que melhorariam o projeto, porém dois Agentes, que aparentemente eram os lideres, impeliram os vereadores de apresentarem emendas, uma vez que estavam obcecados pela efetivação, ora vejam vocês leitores quais pontos podem prejudicar a categoria no futuro: O salário básico é R$ 545,00(quinhentos e quarenta e cinco reais) e até o próprio filho da atual prefeita pede salário de R$ 1.090,00(Um mil e noventa reais) e também este novo salário não é atrelado ao piso nacional da categoria, logo não há garantias da implantação do novo piso nacional; O reajuste do tão bom salário de R$ 545,00, não é vinculado a nenhum índice oficial de reajuste salarial, ou seja, o reajuste fica na vontade do executivo; Os efetivados podem ser dispensados a qualquer momento, pois na lei tem vários pontos que pode demitir o agente, tais como: morar em outro bairro, Um abaixo assinado da comunidade lhe tirar do cargo, redução de pessoal para diminuir despesas, baixa produtividade entre tantos outros e ainda os EFETIVADOS ESTÃO EM ESTAGIO PROBATÓRIO.
Isto é efetivação ou é as regras de perseguição política, analisem e vejam o bom negocio que fizeram, no plenário existia muitas Agentes que queriam adiar a votação, porem 02(dois) induziram a todos a aceitarem a votação sem nenhuma emenda que modificassem os pontos que poderiam prejudicá-los no futuro, no entanto todos os vereadores concordaram em votar sem alteração, pois o presidente da Câmara pediu para que os Agentes levantassem a mão os fossem de acordo e votar a lei sem alteração e estes foram maioria e assim foi colocada em votação e aprovada.
O vereador Adailson Bernardo, apresentou emenda alterando o salário da categoria para R$ 1.090,00, no entanto após a leitura do secretario da pauto o parlamentar retirou-a.
Da Redação com Araruna1
Odorico de Paraguaçu ou o modelo de um edil, parecido na forma e no conteudo, com alguns outros…

Caras amigas e amigos,

O ritmo de tomada de decisões que nos impuseram, bem como a imperiosa necessidade de cumprir as promessas a que o Prefeito Antonio Justino se comprometeu a quando da sua candidatura em 2008, e na sua larga maioria até hoje não cumpridos, têm vindo a impor-lhe uma agenda exigente e apressada de ultima hora.

Alega o Prefeito com pompa e circunstancia que esta a lançar obra, e realmente esta sim a lançar obra, mas obra atrasada no tempo, e na realidade das necessidades locais.

Sabemos bem que o ponto de partida foi extremamente débil, e que a instabilidade no sistema politico local foram autênticos travões para um percurso já de si cheio de sacrifícios, tanto na intensidade como no tempo de realizar obra. Esta é a nossa realidade, e a não realização dos compromissos deveria estar aliada a não ocultar ou maquilhar a realidade, de forma a que todos compreendam as razões e os objetivos deste grande esforço pessoal, de tentar de uma penada fazer tudo o que dois anos e meio de mandato efetivo por; varias razões objetivas não tornaram possível cumprir.

Há, evidentemente, um enorme trabalho pela nossa frente de visionamento de propaganda, lançando antecipadamente a recandidatura do atual Prefeito, mas também julgo que restam poucas dúvidas quanto à nova forma de fazer política e de Antonio Justino, como Prefeito em funções, se relacionar com o universo civil da nossa sociedade, querendo transmitir o que fez e por que o faz, e sobre tudo tentando incutir na mente dos cidadãos aquilo que não foi feito, mas que interessa tentar fazer acreditar nos mais incautos que foi realizado.

Achamos que é de elementar justiça prestar contas ao cidadão de Dona Inês, quando, afinal, esta a trabalhar e a gerir o dinheiro dos cidadãos. E obviamente que queremos que a Sociedade mude de vida para encontrar um rumo de prosperidade que permita, a nós e; aos filhos e netos das atuais gerações, olhar para o futuro com outra confiança e optimismo.

Não se comprometer com resultados rápidos nem com sacrifícios suaves deveria ter sido uma das palavras de ordem na ultima campanha, mas a falta de uma campanha realista, com o único objetivo de tentar ganhar as eleições a todo o custo, acabou por conduzir a decepção de muitos, que escutaram e assumiram como certezas as promessas e agora olham para uma realidade totalmente diferente.

O virtual nunca tornado real !!!

Neste grande desafio de prometer e cumprir há valores que não devemos nunca deixar para trás: dar e contar com o apoio das nossas famílias e dos que nos são próximos, nunca perder de vista a ética e o valor do compromisso para com a Sociedade e, finalmente, ter a clara noção de que quando se assumem compromissos temos que ser realistas e empenhados no tratamento por igual da generalidade da nossa Sociedade, com a máxima transparência, o que na verdade não acontece, por muito que o Prefeito faça propaganda da sua transparência de gestão.

Quando o Prefeito vem falar em otimização na área da saúde de Dona Inês, se esquece de que a não muitos dias dava como numero de pessoas transportadas em busca de tratamentos no exterior, nada mais que 9.700 cidadãos, o que numa população de 10.787, dados oficiais do IBGE, é um numero verdadeiramente incrível, que só pode ser explicado por manifesta falta de capacidade dos serviços locais de saúde.

Dito de outra forma, ou tivemos uma epidemia em Dona Inês, ou o Hospital e os restantes serviços não prestaram os serviços mínimos que se lhes exigia.

Não pode agora o Prefeito querer vir branquear o passado, pois o passado é seu, e nele estiveram empenhados Bruno, Mano, Fernando Lucio, Joseilson Araujo, Gilson, e não só, e agora finalmente, parece que atribuiu a tal necessária autonomia de gestão a sua esposa, para poder tentar modelar o que antes combateu com unhas e dentes.

Venha qualquer um dos citados desmentir que não teve na sua gestão a autonomia necessária e suficiente para poder mudar o destino do hospital… se a tiveram, e na sua maioria, sempre afirmaram publicamente, alto e bom som, que a não tinham, então só se pode explicar os resultados verificados numa base de manifesta incompetência dos visados o que pessoalmente não acredito.

Que se faça um levantamento do que realmente aconteceu para que durante dois anos e meio um hospital não tivesse apresentado os resultados que se lhe exigiam, e com isso tivesse sobrecarregado outras unidades hospitalares da região e, sobretudo; as despesas em transportes. Manutenção das viaturas, gastos extra com combustíveis e pagamento a pessoal alocado extraordinariamente.

De referir que dados divulgados a poucos dias, dão conta de que a Prefeitura de Dona Inês recebeu perto de um milhão de reais de Janeiro até aos primeiros dias de Agosto de 2011. Um milhão de reais é realmente muito dinheiro, que tem que merecer perante a população uma muito boa justificativa na sua utilização.

Por outro lado:

Quando se fala com agricultores que se cadastraram para o corte de terra, encontramos uma larga maioria que embora cadastrados, nunca viu a cor ou o rodado da maquina nos seus terrenos, mas ao mesmo tempo o Prefeito fala em 1.200 agricultores beneficiados, e esse numero não será demasiado exagerado, face a realidade local, ou seja; onde é que Dona Inês tem 1.200 agricultores. Das duas uma; ou os números estão manifestamente errados a partida, ou temos agricultores largamente beneficiados com 4 e 5 cortes de terra consecutivos…

Por outro lado:

Quando se fala em viaturas adquiridas o mesmo Prefeito se esquece de referir que as adquiriu, mas que também vendeu ao mesmo tempo viaturas, pelo menos com conhecimento publico; 2 fiat uno de 2008, um Honda fit de 2008, um Honda fit de 2007, uma pickape ranger de 2001, um trator walmet, um Patrol de 1982, uma caçamba de 2001, um Astra de 2007, e ainda recentemente uma maquina foi vendida a peças, sem que se tenha registado a sua reposição, estando a Prefeitura a pagar desnecessariamente o aluguer de uma maquina para prestar serviços a comunidade, quando na verdade deveria era ter substituído diretamente a maquina. Vai a Prefeitura de Dona Inês ficar a pagar eternamente um aluguer que com o passar do tempo se vai reportar globalmente a aquisição de uma ou duas maquinas. A opção aluguer em detrimento da aquisição por pagamento faseado só demonstra uma manifesta falta de rigor na gestão da coisa publica.

Ou será que existe algo mais por detrás desse misterioso aluguer…

Por outro lado…

Quando se fala em abastecimento de combustíveis por via de uma licitação manhosa, ninguém duvida que na realidade assim aconteceu, uma vez que criar o limite de 12 km para os concorrentes, limitou desde logo o concurso a um único concorrente, que por acaso até tem ligações diretas com a Prefeitura, uma vez que o posto licitado é precisamente (dizem… pois também tem quem diga que se trata de mera figura de estilo, vulgo laranja) a irmã do Vice-Prefeito, João Idalino. O outro posto mais próximo dista 22 km de Dona Inês e fica situado em Tacima, e os outros postos mais próximos ficam a cerca de 30 km em Belém, todos eles apresentam, por regra, preços abaixo dos praticados pelo posto vencedor, embora se saiba que tudo é negociável…

Podem ainda vir alegar que a proximidade compensa o preço, mas na realidade ninguém sabe se algum desses outros postos estaria disponível para concorrer e efetivar inclusivamente o transporte e acondicionamento em condições dos combustíveis em Dona Inês a preços competitivos. A partida o concurso ficou desde logo condicionado a um único concorrente, e que concorrente… se isto não se pode considerar nepotismo econômico, então o que será que existe de mais obvio para se poder designar como nepotismo econômico.

Falando de contabilidade transparente, seria de todo importante que o Prefeito ao apresentar contas o faça referindo com total esclarecimento, tudo quanto recebeu, e não somente as despesas. Não deve esquecer-se de nomear as verbas atribuídas especificamente para a saúde e educação, e sobretudo o FPM e outras receitas. Escutei com atenção mais que imensa, as lamurias publicas sobre a falta de verbas na área da saúde, sobretudo a quando da ultima campanha eleitoral para Governador, Senadores e Deputados, quando na verdade tem recebido pontualmente as verbas para os diversos setores, e se elas não chegam é porque então estão a ser mal aplicadas, mas agora esta a vista que afinal até chegam para investimentos extraordinários. Será que essas verbas andavam a ser desviadas para outros setores de gestão da Prefeitura…

Por outro lado:

Pois quando se fala de esclarecimentos, era importante saber a verdade sobre os estranhos recebimentos de avenças por parte da mãe de Marcos Martins de Mari, da esposa do vice-Prefeito de Mari, e quem de Dona Inês andou a receber em Mari, e porque estranha razão isso aconteceu. Os estranhos laços que ligam Antonio Justino, Marcos Martins e Jobson, entre outros, deixam no ar um grande odor a promiscuidade comum…

Por outro lado:

A lista já vai longa para tão curto espaço, mas muito mais fica por abordar, nomeadamente as tais prometidas 200 casas populares, que afinal viraram na ultima semana simplesmente 13 exemplares, e para funcionários, e que vão ser pagos em larga medida pelos locatários, ao longo de anos. Obviamente que ninguém imaginaria a dadiva a 100% por parte da Prefeitura, mas também ninguém poderia imaginar que um candidato na caça ao voto fosse prometer mundos e fundos que obviamente jamais vai poder cumprir na formula como foi prometer aos inocentes cidadãos eleitores.

E já agora; onde estão as tais fabricas que iriam possibilitar os postos de trabalho, é que até hoje nenhuma firma se fixou em Dona Inês, e veremos no curto espaço de tempo, qual vai ser a decisão, por solicitação de alvará para criação de postos de trabalho, e criação de riqueza a nível local, desde que o mesmo não seja solicitado por alguém oriundo da sua área politica, e considerado em contra mão com o poder.

No fundo o que o cidadão sente é uma enorme traição nas promessas em que acreditou, e passados dois anos e meio não vê cumpridas na sua larga maioria.

Por outro lado:

Resumidamente… Simplesmente… Políticos !!!

“João Massapina”

Dentro do programa Brasil sem Miséria, o Ministério da Saúde coordenará o desenvolvimento de ações estratégicas nos nove estados da região, onde serão priorizadas as construções de 638 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A Paraíba será contemplada com R$ 19,26 milhões para a construção de 88 unidades.

Além da oferta de quase dois milhões de consultas oftalmológicas e mais de 800 mil óculos para estudantes, a instalação de 45 centros de especialidades e 91 unidades móveis odontológicas, o fornecimento de 476 mil próteses dentárias e a construção de 50 mil cisternas, poços e sistemas de abastecimento de água e saneamento na região.

Com recursos de R$ 700 milhões, as ações de saúde começam a ser executadas pelos estados e municípios do Nordeste a partir do mês de julho e serão desenvolvidas até 2014. As medidas foram anunciadas ontem, em Arapiraca (AL), pela presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, além de representantes dos quatro ministérios diretamente envolvidos no programa Brasil sem Miséria: Desenvolvimento Social, Integração, Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente.

Unidades Básicas de Saúde – Até o final deste ano e dentro do programa Brasil sem Miséria, o Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios da região Nordeste, construirá – com recursos da ordem de R$ 140 milhões – 638 Unidades Básicas de Saúde em 448 cidades avaliadas como locais de extrema pobreza. Em todo o país, esta quantidade de UBSs inseridas no Brasil sem Miséria chegará a 1.219 unidades.

No Sistema Único de Saúde (SUS) serão construídas 3.272 UBSs em todo o país até 2014, com previsão de investimento do Ministério da Saúde de R$ 910 milhões.

Acabaram de nos dar a conhecer, por divulgação efetuada publicamente, que a Prefeitura Municipal de Dona Inês, presidida por António Justino Araújo, nomeou como Diretora do Hospital local, nada mais, nada menos que a sua própria companheira/esposa.
Na verdade, haja vista que; a competência da senhora, em termos estritamente profissionais, não pode ser colocada em questão ou linha de conta, ainda mais que na Área Social tem desenvolvido um trabalho que se pode considerar, no nosso entendimento, direi que meritório.
Sabendo-se, no entanto; que a Área de Saúde, e em particular a Área Hospitalar, é algo totalmente diferente… desde já se colocam muitas duvidas a capacidade de analise e execução de metas programáticas na Área da Saúde, uma vez
que não se trata de distribuir cestas básicas, ou formar grupos de tocadores de pífaros ou enquadrar nas festividades as quadrinhas de São João…
O que simplesmente, e de momento, se questiona é; a lisura e transparência de tal nomeação personalizada, ainda mais que em situação análoga anterior, neste caso, precisamente; com o irmão do Prefeito, a situação não deu muito bons resultados, levando inclusivamente ao conhecimento publico algum descaso familiar, no final do trajeto profissional, atendendo a continuada manutenção do poder centralizador funcional por parte do Prefeito. Mas como desta feita; a proximidade familiar é ainda maior, quem sabe não possa finalmente dar certo… é que já vamos com uma resma de gestores no Hospital de Dona Inês, em dois anos e meio da atual gestão, a saber: Bruno, Mano, Fernando Lucio, Joseilson Araújo, Neuzinha/Gilson e agora Sófia Ulisses, o que dá uma simpática media de menos de 6 meses por cada equipa… obviamente que; essas mutações pessoais jamais podem dar bons resultados em termos de execução…  
Falta ainda saber-se, em termos legais, se tal nomeação agora verificada, para além da manifesta falta de ética, não pode ser considerada como claro indicio de nepotismo, mas dessa parte por certo os Vereadores vão encarregar-se de tirar a limpo as realidades legais e éticas da situação agora criada.
Definitivamente; a ética politica parece andar a muitas léguas de distancia de Dona Inês, nestes tempos que se vivem de total arrivismo presidencialista por parte do atual Prefeito que se está a achar “rei da cocada preta…”
Depois de todas as graves acusações fatuais de que tem sido alvo, em termos de gestão, para além das situações processuais já a decorrer nos órgãos próprios para o efeito, esta situação até parece uma gota de agua no oceano de tudo quanto é acusado o atual Prefeito de Dona Inês.
Manda a mínima consciência ética, de cada um, que toda a escolha depende do contexto. A política de nomeações não é diferente, antes pelo contrário. Não é de forma alguma diferente quando ainda por cima esta em questão familiaridade tão direta, do tipo marido/mulher. Pelo contrário, a complexidade da realidade comunitária de Dona Inês torna ainda mais importante o entendimento do contexto para se acordar a ação coletiva levada a efeito, e que pode ter efeitos devastadores para a gestão e boa imagem da Prefeitura.
Por este fato, entre outros, não concordo, de todo, com a análise feita por alguns empedernidos apoiantes do poder, que entendem tudo ser possível, e por mais que apresentem razões pelas quais; António Justino deve gerir como se de um monarca se tratasse, esquecem que não se trata de monarca, mas sim de simples Prefeito que tem deveres a cumprir, nomeadamente o respeito para com os cidadãos. Na verdade; palavras de amigo, direi que jamais deveria enveredar por estes ínvios caminhos que normalmente conduzem diretamente ao abismo politico e social.
Neste particular do Hospital local, até podem existir outros profissionais cujo contexto próprio lhes traria vantagens numa nomeação deste tipo, mas: Sofia Ulisses não é absolutamente uma delas.
Cada vez mais os riscos de uma postura de processo de auto destruição, em termos de gestão, que se vivem nos últimos meses, estão bem a vista de todos, e a situação começa a alastrar em termos de opinião publica avalizada e descomprometida com o Poder. E mesmo aqueles que estão comprometidos por esta ou aquela razão se começam a questionar acerca da realidade atual e das perspectivas de futuro.
Assim, importa analisar friamente a fim de detectar os sinais ora dados, que a velha teoria do fim dos poderes instituídos assume como mais do que certa, e que nos diz que quanto maior for o numero de asneiras politicas e sóciaIs cometidas, maior será a necessidade exigida para as tentar justificar com credibilidade e aceitação junto da opinião publica. Relação que corresponde diretamente á chamada curva normal da asneirada politica, e será deverás preocupante se; encontrarmos algum sinal claro de uma cada vez maior propensão a criatividade das asneiradas…
Não há bons e maus governos municipais. Há é bons e maus governantes. Os bons são os que, quando saem, deixam o município, ou a sua área, melhor do que o encontraram. Os maus são os outros. Além do mais, a história nunca é tão simplista. Um bom governante também toma más decisões; um mau também sempre deixa algo de bom.
Vem isto a propósito da forma como por estes dias os comentadores de botequim, à falta do discernimento da história, se revolvem nos sinais. Obras na educação, transportes para os estudantes, transportes para os utentes da saúde em números incríveis, etc… estes são, entre outros, alguns sinais positivos para alguns convertidos e minudências desprezíveis para quem está na oposição.
Não querendo engrossar as fileiras dos deslumbrados nem a militância da má vontade, parece que aquilo que neste momento a cidadania descomprometida deve exigir é que os diversos governantes estudem bem os dossiers antes de tentarem introduzir mudanças avulsas. Não há nada pior do que as “reformas” que nada reformam e até ignoram o estudo e o esforço anteriores. Não temos de estar condenados a viver sempre entre os incompetentes no poder e os génios que sempre hão-de chegar na próxima eleição…
Obviamente que; a oposição agradece, e muito, este tipo de incentivos gratuitos levados a cabo pelo Senhor Prefeito António Justino, já a população de Dona Inês em nada lhe ficara grata por tamanha obra de eletrificação e armadilha futura em termos de gestão.
“João Massapina”
Em três anos (de 2006 a 2008), 422 pessoas se suicidaram na Paraíba, conforme pesquisa do Instituto Sangari, de São Paulo, em parceria com o Ministério da Justiça, e divulgada em fevereiro deste ano.
Somente em 2006, pelo menos 131 pessoas tiraram a própria vida na Paraíba, ocorrendo um crescimento considerável de casos nos dois anos seguintes, ou seja, houve um aumento anual de suicídios no estado no período avaliado pela pesquisa, denominada Mapa da Violência 2011.

Do total dos suicídios registrados na Paraíba, 3,7% ocorreram no Vale, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br). Foram 16 suicídios registrados na região durante os três anos avaliados pelo estudo, seis dos quais somente em Conceição, que respondeu por 37,5% dos casos regionais e, proporcionalmente, ficou em 1º lugar na relação dos municípios paraibanos com o maior número de ocorrências e na posição 285 em nível nacional.

Se Conceição sozinha respondeu por mais de 37% das mortes por suicídio no Vale, o percentual chega a 50% quando os seis casos registrados no município são somados às duas mortes ocorridas em cidades de sua cercania: uma pessoa se matou em Ibiara e outra em Santa Inês entre 2006 e 2008.

A cultura do suicídio em Conceição e no Vale parece ser algo evidente, mas o problema ainda não despertou a atenção das autoridades locais e estaduais, que deveriam promover um estudo aprofundado para avaliar a questão e descobrir por que tantas pessoas têm desistido de viver neste recanto da Paraíba.

Somente em onze dias, entre o final de junho e o começo deste mês, Conceição registrou dois suicídios, e um terceiro caso ocorreu em Santa Inês, que se limita com o município conceiçoense, totalizando três ocorrências em apenas duas semanas.

O mais recente caso foi nesse domingo, 10: o aposentado por invalidez Paulo Lino da Silva, de 35 anos, tirou a própria vida por enforcamento. Ele residia com a família no sítio Pau Branco, município de Santa Inês, e enforcou-se nas proximidades de casa. Três dias antes, na tarde de 7 de julho, o aposentado Rosalvo Lopes de Sousa, de 72 anos, também se matou, utilizando-se do mesmo meio.

O outro caso foi no dia 26 de junho: Cícero Márcio Sousa Lacerda, de apenas 12 anos, também deu fim à própria vida. O menino residia com a família no sitio Arara, município conceiçoense.

E o drama é regional: somente nos últimos dez meses, o Vale registrou doze ocorrências de suicídio, metade delas de maio para cá: foram quase duas vezes mais suicídios do que assassinatos do final de 2010 até hoje na região. Além dos três casos já relatados, foram registrados mais três suicídios nos últimos dois meses e meio: no dia 4 de maio, a dona de casa Edjane Dantas Matias, de 30 anos, enforcou-se dentro da própria residência: ela morava na Vila São Francisco, em Aguiar, e deixou marido e dois filhos menores; no dia 16 de maio, o comerciante pedrabranquense João Batista Gomes da Silva, de 60 anos, também se matou por enforcamento: o fato ocorreu na casa de um parente, vizinha à padaria da vítima, localizada no centro de Pedra Branca.

Suicídio também em Itaporanga: no dia 8 de junho passado, o ajudante de serviços gerais Agrimal Gomes Medeiros matou-se no banheiro da casa de uma irmã, localizada no loteamento Balduino de Carvalho, deixando esposa, com quem vivia em conflito, e cinco filhos.

Diante do fato de que, somente em dez meses, doze pessoas deram fim à própria vida na região e também avaliando seus arquivos, a Folha conclui que o número de suicídios entre 2006 e 2008 foi bem maior do que o relatado pela pesquisa oficial, ou seja, morreram bem mais do que 16 pessoas vítimas de si próprias nesse período no Vale, que se tornou uma das microrregiões do país com o maior índice de suicídio, que registra maior incidência na zona rural e cuja principal causa é a depressão, conforme relatos da polícia regional com base em depoimento de familiares das vítimas.

Gráfico (Folha do Vale): percentual das ocorrências de suicídios no Vale entre 2006 e 2008, segundo dados oficiais.

Sousa Neto e Isaías Teixeira

Restaurantes terão que oferecer álcool em gel‏

Publicado: 16 de julho de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Saude, Sociedade do estado da Paraíba, Turismo, Uncategorized

Os hotéis, restaurantes, bares e similares da Paraíba terão que colocar dispensadores de álcool em gel na entrada dos estabelecimentos para limpeza das mãos dos clientes. A lei n.º 9.421 foi publicada na última quarta-feira, no Diário Oficial do Estado (DOE). O prazo para adequação é de 90 dias contados a partir da data de publicação da lei. O descumprimento acarretará em uma multa no valor de R$ 3.194.000,00 ou seja, 100 mil Unidade Fiscal de Referência (UFIRs) que está valendo R$ 31,94 no Estado.

Conforme a nova lei estadual, os proprietários de pontos comerciais do Estado devem disponibilizar para a clientela o material de assepsia complementar que deve ser utilizado após a lavagem das mãos com sabonetes. O álcool em gel ajuda a retirar as bactérias que resistiram à limpeza com sabão e água. Além do pagamento de multa, o descumprimento acarretará em advertência escrita e em caso de reincidência, o local será interditado.

Para o proprietário de um restaurante na capital, João Nito a nova lei trará benefícios tanto para a população como para os funcionários que utilizam os bares e restaurantes para alimentação. O seu estabelecimento já dispõe do material higiênico. “O álcool em gel ajuda a deixar o ambiente limpo e oferece mais segurança aos clientes”, afirmou, acrescentando que colocou o dispensador assim que surgiram casos de ‘gripe suína’, ou H1N1.

O uso do álcool em gel pode ser apenas uma opção de higienização das mãos, mas a recepcionista Jaqueline Guariento, de 19 anos, pensa diferente. Para ela, o ato de lavar as mãos e em seguida utilizar o material antibacteriano deve ser constante. “No meu trabalho faço isso porque temos o contato direto com medicamentos e nesse local, existe uma obrigação de manter sempre a limpeza”, disse.

Já o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – seccional Paraíba (Abrasel-PB), Marcos Muccini, informou que a entidade prima pelo cumprimento das leis e por esse motivo vai tomar conhecimento da nova norma e posteriormente repassar para os associados para que se adequem à determinação estadual. Ele lamentou que “infelizmente, em todo o nosso país, o setor sempre é surpreendido por leis que nem sempre somos convidados a participar da sua discussão, criação”.

Noticias da Paraíba

O governo federal pagou R$ 648.352 mil para custear procedimentos de alta complexidade e internações de 370 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos, em Campina Grande. As irregularidades foram constatadas pelo Tribunal de Contas da União no Hospital João XXIII, depois de uma auditoria realizada no período de 1º de junho de 2007 e 30 de abril de 2010.

No relatório foram identificados 434 procedimentos com as datas alteradas em prontuários. O TCU suspeita que as irregularidades também ocorram em João Pessoa e recomendará a apuração dos procedimentos hospitalares na Secretaria Municipal de Saúde. A primeira fase de investigações do TCU selecionou Campina Grande, entre 15 cidades brasileiras, por apresentarem maiores valores de gastos nas AIHs e Apacs.

O TCU cruzou dados sobre Campina Grande contidos no Sistema de Informações do Ministério da Saúde (MS) com o Sisobi mantido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, em todo o país. O Sistema de Informações Hospitalares (SIH) apresenta dois níveis de internações: a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e a Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade (Apac).

Os dois tipos foram cruzados com o Sisobi. No Apac, foram detectados 34 óbitos em 43 autorizações e os valores recebidos chegaram a R$ 57.975,87. Na AIH os números foram maiores: 336 pacientes mortos e 391 autorizações e recursos liberados da ordem de R$ 590.377,36. O relatório não diferencia os pacientes, os quais podem se repetir em ambas as listagens.

Conforme o documento do relator José Jorge, do TCU, foi encontrado 11.549 casos de autorizações irregulares no País, 4,1% dos casos foram na Paraíba. Esses procedimentos foram pagos com recursos federais repassados do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Municipais e Estaduais de Saúde.

Neste período, o MS gastou um montante de R$ 14,4 milhões para o tratamento destes pacientes no Brasil. Os casos analisados foram detectados porque enfocavam pacientes que foram a óbito em algum momento (durante o período original de início e fim da AIH ou após o fim da AIH) e a data real da internação foi alterada para outra posterior à sua morte.

No documento o relator explica que para realizar a cobrança da AIH, alguns dos hospitais fiscalizados mantêm o número original da AIH autorizada pelo gestor, mas alteram as datas de internação e saída – o que não é detectado pelo sistema – e apresentam pela primeira vez ou reapresentam a AIH até ela ser aceita pelo sistema e consequentemente paga.

A auditoria feita pelo TCU mostra que pacientes mortos ou vivos tiveram datas de entrada e saída de hospitais adulteradas. Por causa dessa suspeita o TCU vai propor a apuração das Apac questionadas pelas respectivas Secretarias de Saúde em 31 municípios brasileiros, entre eles, João Pessoa.

Hospital João XXIII

Segundo a diretoria do Hospital João XXIII, a unidade hospitalar nunca possuiu pacientes fantasmas, no entanto, não deixou claro se o hospital recebeu verbas por pacientes que já morreram, entre 2008 e 2010.

A diretoria culpou a Secretaria de Saúde de Campina Grande pelas alterações de 434 procedimentos da unidade. “Quando apresentávamos a dívida proveniente de pacientes do SUS à Secretaria de Saúde, ela se recusava a recebê-la devido aos limites de orçamento, fazendo o valor ser acumulado por meses, dando baixa em até seis meses depois do óbito de alguns pacientes”, alegou um dos membros da diretoria do Hospital João XXIII, o consultor financeiro da unidade, Felipe Gadelha.

“Saliento que nunca tivemos pacientes fantasmas, pois todos atendidos pelo SUS constam nos registros do hospital, mesmo que as dívidas geradas pelo atendimento tenham sido cobradas depois por limitações da Secretaria de Saúde em reconhecer as dívidas de acordo com os limites financeiros estabelecidos”, destacou Felipe Gadelha.

De acordo com ele, o que mudará serão as estatísticas do Ministério da Saúde, pois se a dívida referente a determinado paciente do SUS for quitada apenas em dezembro, seu óbito estará contabilizado como se tivesse ocorrido em dezembro, mesmo que a morte tenha ocorrido seis meses antes.

Apesar disso, desde março, a secretária de saúde, Tatiana Medeiros, está reconhecendo todas as dívidas que chegam à entidade, mesmo que não possam ser pagas de imediato. Quando se excede o teto financeiro previsto para um determinado mês, a dívida é cobrada à Secretaria de Saúde Municipal no próximo mês. Caso ela não quite a dívida, esse valor vai acumulando e sendo pago assim que possível.

O Hospital João XXIII é da rede privada, funciona há 25 anos e atende cerca de 3.100 pacientes por mês em Campina Grande, entre pacientes particulares e do SUS. A unidade possui 235 leitos e é a única da Paraíba em emergência e cirurgia cardiológica, alcançando cerca de 100 mil habitantes da região e proximidades.

Jornal da Paraíba

Paraíba tem mais de 7,7 mil hipertensos

Publicado: 3 de julho de 2011 por Jornal Folha de Dona Inês em Saude, Sociedade do estado da Paraíba, Uncategorized

Os eventos cardiovasculares são a principal causa de morte do Brasil, sendo responsável por 34% dos óbitos totais, conforme dados do Ministério da Saúde (MS). O órgão aponta ainda que a hipertensão – doença crônica, de característica sobretudo hereditária – é a maior causadora dessas mortes, pois a longo prazo ela pode afetar órgãos como cérebo, coração e rins. Na Paraíba, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), há 7.725 hipertensos, de uma população de 3,7 milhões – segundo o IBGE. Só em 2010, o Estado contabilizou 975 mortes em decorrência da doença.
Para o médico Willie Oigman, cardiologista-chefe do departamento da Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), os números são preocupantes e são consequência da distribuição genética da população, aliada às condições extras da vida moderna. “Estresse, sedentarismo, ganho de peso, excesso de sal na comida, tudo isso contribui muito para que a pessoa tenha hipertensão”, frisou, justificando que não existe uma causa específica e sim uma série de fatores que desencadeiam a doença.
Willie explica ainda que o fato de carregar genes de pai ou mãe hipertensos torna a pessoa mais propensa a ter o mesmo diagnóstico dos parentes. “Mais de 50% dos hispertensos têm fatores hereditários”. Conforme os dados do Ministério da Saúde, 30% da população brasileira é hipertensa. Quando se leva em conta pessoas com mais de 65 anos, o número mais que dobra, chegando a 63,2%.
“O único meio de diagnosticar a doença é medir a pressão arterial. Então, a orientação é que todo cidadão, a partir dos 15 anos, na fase da adolescência, meça a pressão pelo menos uma vez ao ano. Ao chegar aos 30, o procedimento deve ser feito duas vezes ao ano, passando para três quando se chega aos 40 anos”, indica o médico. Ainda de acordo com os dados do MS, depois dos 55 anos, 90% das pessoas correm o risco de desenvolver a doença, mesmo que tenham tido pressão normal até então.
Conforme o especialista, a hipertensão caracteriza-se pelo aumento dos valores da pressão arterial – a pressão exercida pelo coração sobre as artérias. Existem números de corte estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde que consideram alta a pressão acima de 140 por 90 (14/9) milímetros de mercúrio (mmHg). O nível de 120/ 80 mmHg (12/8) é tido como normal. “Entre 120/80 e 14/90 a pessoa é considerada prehipertensa, diagnóstico que atinge 35% a 40% da população a partir dos 30 anos”, alerta o médico.
O cardiologista ressaltou ainda que quando há supeita de pressão alta, o diagnóstico deve ser feito por um profissional. “A medida da pressão é sujeita a uma variação muita alta. Se não for feita por uma pessoa experiente o diagnóstico pode ser errado e o paciente tomar remédio desnecessariamente”, aponta, se referindo aos aparelhinhos eletrônicos que muita gente utiliza em casa. “Medir a presão é uma questão de saúde e a forma de prevenir complicações a longo prazo, como infarto, derrame e doenças renais. Além disso, é necessário que o paciente diagnosticado adquira hábitos saudáveis”, enfatiza o médico.
Conforme Willie, a maioria dos hipertensos têm sobrepeso e perder os quilos extras é importante no controle da doença. Como é muito difícil emagrecer sem a prática de exercícios, segundo o médico, a indicação é que o hipertenso se exercite de três a quatro vezes por semana. “A gente come mais sal do que precisa. O paciente também precisa chegar ao limite mínimo de sal que ele consegue suportar, já que a subtância diminui o efeito do remédio”, orienta.

Noticias da Paraíba

Uma portaria publicada na edição da passada sexta-feira (27) do Diário Oficial da União determinou a suspensão do repasse de recursos para unidades do PSF de 15 municípios da Paraíba, por conta de irregularidades junto ao Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). Foram bloqueados os incentivos financeiros das cidades de Alagoa Grande, Bernadino Batista, Boa Ventura, Brejo dos Santos, Campina Grande, Conceição, Cuité, Logradouro, Picuí, Pilar, Santa Terezinha, São João do Rio do Peixe, Solânea, Sousa e Triunfo.

Os prejuízos, considerando que cada uma das equipes recebe R$ 6,4 mil por mês, chega a R$ 81 mil mensais. O problema, conforme o Ministério da Saúde, seria a constatação de duplicidade de profissionais que trabalhariam nas equipes.

Em Campina Grande duas equipes de Saúde da Família aparecem com problemas na Portaria n° 1.206, publicada ontem. No entanto, de acordo com a Secretaria de Saúde, uma delas, a que funciona no bairro do Jardim Continental, teria tido os recursos bloqueados desde o mês de abril.

A outra unidade, que fica na Vila Cabral de Santa Terezinha, teria entrado na lista por conta de um de seus profissionais.

Com a devida venia a Jornal da Paraíba