Como tudo na vida, tudo o que é demais tem que ter um limite final…
A manifesta incompetência funcional do atual Prefeito Antonio Justino, na defesa da sua população, no que diz respeito as suas necessidades mais básicas, é algo por demais evidente, e que vai ter que ter uma mudança de atitude, ou um fim.
Desde a mais de dois anos e meio que o Prefeito Antonio Justino se tem dedicado muito mais a fazer trabalho de pré-candidatura, do que a defender a sua população e a sua cidade, e um Prefeito serve para muito mais do que para dividir poder e recursos entre os seus apaniguados e perseguir os seus adversários.
É uma das funções mais elementares e importantes do trabalho de um edil, a defesa dos seus cidadãos, sem olhar a cores ou credos, e esta bem a vista que nos problemas mais importantes que tocam a vida de cada cidadão isso não tem acontecido de forma alguma.
Poderia hoje, aqui abordar, um bom monte de assunto como exemplo, mas me vou limitar a duas questões que estão na ordem do dia a muito tempo, e que se tem vindo a agravar escandalosamente, a saber:
Agua:
Recordo bem que a mais de 2 anos, em conversa singela com o Prefeito, abordei a problemática do abastecimento de agua em Dona Inês e zonas limítrofes, apontando inclusivamente algumas soluções para a questão, e recebi como resposta um lacônico silencio e um olhar distante como se o assunto fosse de somenos importância para o mais básico bem estar da vida local.
Tive oportunidade de mais umas quantas vezes voltar a abordar o assunto, e sempre obtive a mesma silenciosa e enigmática não resposta. Junto de alguns elementos da sua equipa, coloquei a mesma questão, e as respostas obtidas não andaram muito longe dessa mesma mudez.
Coisa estranha perante tão importante assunto…
A Cagepa esta a cometer um descarado ROUBO aos cidadãos de Dona Inês e ninguém com responsabilidades locais se manifesta. Quando digo ninguém se manifesta, estou a incluir a oposição, que também em nada tem manifestado preocupação perante o assunto, levando a pensar que possam ter alguns rabos de palha, que obrigam a omitir o assunto do rol das suas preocupações locais. Nos rabos de palha sobre o assunto, obviamente que coloco o responsável máximo, Prefeito Antonio Justino, pois é muito mais do que estranho o seu comportamento…
Entretanto:
Entretanto; quem esta a sofrer é a população, que paga por um serviço de que não se serve, e que chega a estar um mês sem que um pingo de agua jorre das suas torneiras residenciais. Ninguém pode duvidar que esta situação esta a acontecer a tempo demasiado para a paciência de qualquer um. Eu mesmo posso atestar que em uma das minhas residências, aqui na serra, em duas semanas apenas tivemos acesso a agua da rede publica por 6 horas, e esse milagre aconteceu a mais de uma semana, e desde então que nem uma gota sai das torneiras.
Soluções:
Tem inúmeras soluções, sendo a mais obvia que a Cagepa cumpra com as suas obrigações, procedendo ao fornecimento dos serviços de acordo com o contratualizado com os cliente.
A Prefeitura de Dona Inês, face a manifesta inoperância da Cagepa, já deveria ter tomado medidas de defesa da sua população, chegando a fala com as entidades competentes para que o assunto seja resolvido. Por outro lado um acordo com a Cagepa, para que o fornecimento de agua passe a ser realizado de acordo com a responsabilidade da Prefeitura, para o que deveria preparar a municipalização dos serviços, retirando a Cagepa do circuito, e entre outras medidas a construção de depósitos (caixas de agua) com grande capacidade de acumulação, em zonas determinadas, para que a cidade e zonas limítrofes tenham um abastecimento condigno, seria uma outra solução.
Que se saiba a Prefeitura não apresentou nenhum projeto a nível estadual para que lhe sejam atribuídas verbas para atacar este importante problema, e muito menos questionou seja quem for acerca do assunto.
Percebo que é bem mais fácil e rentável para alguns autarcas/construtores a construção de escolas em cada esquina, o que não consigo entender é como é possível uma Prefeitura deixar a sua população a sede, e o seu Prefeito nem uma singela palavra debite sobre o assunto.
Para que quer uma cidade um Prefeito que não defende a sua população, e neste momento faz um papel de mero verbo de encher…
Será preciso que a população chegue a uma situação limite de ter que vir para as ruas exigir o que é de seu direito. Será preciso que medidas do tipo terrorista tenham que ser tomadas, para que a cagepa se aperceba que a população chegou ao limite da paciência… imaginem vocês o custo de cada contador, se a população decidir começar a destruir esses equipamentos a marretada… imaginem… e olhem que isso pode muito bem vir a acontecer a breve prazo!
Transito:
A cidade de Dona Inês, a nível de transito viário, mais parece uma autentica badernice publica, porquanto; de Bilinguim até Dona Inês não encontramos nenhuma sinalização, e a estrada esta num estado lastimável, com um autentico batatal de buracos, sem identificações na via, e com uma selva a invadir a pista, tudo junto com curvas perigosas e alguns aglomerados populacionais que nem um limitador de velocidade tem nas suas zonas mais criticas. Na Serra do Sitio por exemplo, a população até já entregou um abaixo assinado, para a colocação de faixas limitadoras de velocidade, mas parece que o Prefeito gostou mais do papel do abaixo assinado, para outros efeitos, bem mais uteis…
Não admira que acidentes graves aconteçam, com trágicas consequências, como aquele que a poucos dias vitimou uma moradora de Dona Inês. O que espanta é a sorte de não estarem a acontecer mais acidentes, mas se nada for feito, ninguém se pode admirar de que comecem a acontecer com bem mais frequência.
Quem se vai responsabilizar por tamanha falta de senso em termos de gestão.
E na cidade:
Na cidade sinalização não existe, e a velocidade com que algumas viaturas trafegam é digna de uma verdadeira pista de velocidade. Ninguém pára nos cruzamentos para dar prioridade a ninguém. O estacionamento, em especial em dias de mercado é um verdadeiro circo. Tem viatura que trafega na contramão como se isso fosse o mais natural.
Mais uma vez tenho que alertar para a responsabilização do Prefeito Antonio Justino, que deveria ser responsabilizado pelas ocorrências que possam ter lugar, com manifesta ligação a falta de sinalização e cuidado na defesa e dignificação das vias. Sei que vai dizer que a via que liga Bilinguim a Dona Inês não é da sua responsabilidade direta, mas não se pode esquivar a sua responsabilidade indireta. Passar uma maquina limpando os limites da pista, e fazer aquilo que a poucos dias mandou fazer, colocando umas baldadas de terra em zona de buracos, em nada lhe fica mal, antes pelo contrário.
Agora assobiar para o céu, esperando que Judas encontre as botas, e querer fazer crer que o problema não é de todo da sua responsabilidade, isso já é algo bem diferente.
E na cidade, na zona urbana, a responsabilidade será que não é da Prefeitura… será que o responsável de tamanho abandalho será do Tiririca…
A defesa da população é em primeiro nível da responsabilidade do Prefeito, e neste particular a criatura parece não estar nem ai para os assuntos que tocam mais de perto os cidadãos…
Onde será que anda o Prefeito Antonio Justino…
“João Massapina”